Repertório de Aldina Duarte
Na memória, uma voz triste
Não pára de me dizer
Tudo aquilo que hoje existe
Um dia há-de morrer
Eternamente, a tristeza
Prevalece desmedida
Qualquer coisa de beleza
Tem de haver p’ra’além da vida
Devagar, o esquecimento
Persuade o coração
Na corrida contra o tempo
Volta sempre a solidão