Repertório
de Marco Rodrigues
Escurece e
o amor desacontece
Os pés pisam-me a sombra pisando
Só a noite é o palco errado
Dar o braço, mantê-lo curvado
À espera que o teu braço enlace
E se acalme em meu braço enlaçado
Escurece e o amor desacontece
Os pés pisam-me a sombra pisando
Sem imagem a eternizar-nos
Sem porquês para desgostar-nos
Cuidar se o amor nos é falso
Não andar pelas nuvens descalço
Fico à porta para ser-me
Os pés pisam-me a sombra pisando
Só a noite é o palco errado
Dar o braço, mantê-lo curvado
À espera que o teu braço enlace
E se acalme em meu braço enlaçado
Escurece e o amor desacontece
Os pés pisam-me a sombra pisando
Sem imagem a eternizar-nos
Sem porquês para desgostar-nos
Cuidar se o amor nos é falso
Não andar pelas nuvens descalço
Fico à porta para ser-me
Um segundo a entender-me
Fico à porta e se não entro
Perco o pé e perco o momento
E só por ver-me assim me recuso a ver
Fico à porta e se não entro
Perco o pé e perco o momento
E só por ver-me assim me recuso a ver
Recuso a aceitar
O que o espelho vai dizer-me
Que triste o teu olhar
Escurece e o amor desacontece
Os pés pisam-me a sombra pisando
Resta a mão p’ra poder prender-te
Que se fecha por não querer perder-te
Que mais pode um ser, não ser mais
O que o espelho vai dizer-me
Que triste o teu olhar
Escurece e o amor desacontece
Os pés pisam-me a sombra pisando
Resta a mão p’ra poder prender-te
Que se fecha por não querer perder-te
Que mais pode um ser, não ser mais
Que o
aceitar dessa lei os sinais