Repertório de Adelina Silva
Nem só Lisboa
Nos fala do seu passado
A Madragoa
A Madragoa
É raínha-mãe do fado
O Porto é
O Porto é
A mais nobre das cidades
A velha Sé
A velha Sé
É catedral de saudades
E Deus nos deu
Esta graça divinal
Ser no Porto onde nasceu
O nome de Portugal
Dá-nos conforto
Ser no Porto onde nasceu
O nome de Portugal
Dá-nos conforto
Ser aqui a sua origem
E ser também, este Porto
Nobre cidade da Virgem
Então não foi
E ser também, este Porto
Nobre cidade da Virgem
Então não foi
Deste Porto que partiu
Tanto herói
Tanto herói
Que o mundo igual jamais viu
As caravelas
As caravelas
Sim, largavam da Ribeira
Levando nelas
Levando nelas
Gente altruísta e tripeira
Transpondo a barra
Transpondo a barra
P’rá imensidade do mar
Ia sempre uma guitarra
E um marinhero a cantar
Tão pequenino
Ia sempre uma guitarra
E um marinhero a cantar
Tão pequenino
É o meu Porto imortal
Mas é ele o Deus-menino
Das terras de Portugal
Mas é ele o Deus-menino
Das terras de Portugal