Tributo a Maria Severa
Não esqueçam, gente do Fado
Nem um momento sequer
Esse nome aureolado
Que se tornou respeitado
Como fadista e mulher
Glória da Lisboa antiga
Dentro e fora da cidade
Quando a sua voz amiga
Entoava uma cantiga
Era um sonho de saudade
Foi do Fado a sentinela
Com sentimento e magia
Na sua forma singela
Não havia como ela
P’ra cantar o Mouraria
Duma intuição verdadeira
Ó fadistagem sincera
Lembrai pois a vida inteira
Essa grande cantadeira
Que foi Maria Severa