Repertório de Natalia dos Anjos
Do arquivo de Luís Morais
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Publico-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Por esmola ou por favor
Não mates esta ilusão
Que nos meus olhos bem lês
Quando eu te falar de amor
Nunca me digas que não
Diz-me sempre que talvez
Há quem tenha a crueldade
Não mates esta ilusão
Que nos meus olhos bem lês
Quando eu te falar de amor
Nunca me digas que não
Diz-me sempre que talvez
Há quem tenha a crueldade
De ser franco, embora fira / As fibras do sentimento
Eu tenho horror à verdade
Eu tenho horror à verdade
Em amor quero a mentira / Que me fale ao desalento
Tem pena, tem dó de mim
Pois meu amor não se cansa / De em seu destino ser crente
Se te custa dizer sim
Diz-me talvez, dá-me esperança / Qu’eu já me sinto contente
Para que eu não sinta a vida
Tão rudemente esmagando / O meu pobre coração
Deixa que eu vida iludida
E vai-me sempre enganando / Mas nunca digas que não
Tem pena, tem dó de mim
Pois meu amor não se cansa / De em seu destino ser crente
Se te custa dizer sim
Diz-me talvez, dá-me esperança / Qu’eu já me sinto contente
Para que eu não sinta a vida
Tão rudemente esmagando / O meu pobre coração
Deixa que eu vida iludida
E vai-me sempre enganando / Mas nunca digas que não