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As letras publicadas referem a fonte de extração, ou seja: nem sempre são mencionados os legítimos criadores dos temas aqui apresentados.
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Disfarces

Mote de Carlos Conde / Glosa de Fernando Farinha 
Franklim Godinho
Repertório de Fernando Farinha

Às vezes, é um disfarce
O ódio que a gente sente
É a saudade a lembrar-se
De quem se esquece da gente 

Há quem queira mascarar-se 
Com risos de felicidade
O riso não tem verdade 
Às vezes, é um disfarce

O amor que se mostra ardente
Nem sempre tem mais valor
Às vezes, tem mais amor 
O ódio que a gente sente

Quase sempre a criticar-se 
Alguém, a quem se quis bem
Não é ódio nem desdém 
É a saudade a lembrar-se

Tudo é simples e aparente 
Mas a maior crueldade
É nós sentirmos saudade 
De quem se esquece da gente