Publicada no jornal “Guitarra de Portugal” em Maio de 1939
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Sabes lá quanta tristeza
Eu tenho em gostar assim
De ti e ter a certeza
Que tu não gostas de mim
Há grande desigualdade
Entre nós, e não parece
Eu gosto por amizade
Eu gosto por amizade
Tu gostas por interesse
Afinal, tu tens razão
Afinal, tu tens razão
Eu é que a não qu’ria ver
As coisas são o que são
As coisas são o que são
Não o que deviam ser
É justo que tu me queiras
É justo que tu me queiras
Somente por ambição
Temos muitas algibeiras
Temos muitas algibeiras
E apenas um coração