Repertório Paulo Bragança
Ai… começa o choro da guitarra
Ecoam seus gritos pela madrugada
Começa o choro da guitarra
É impossível calá-la
Chora monótona, como chora a água
Como chora o vento na Serra Nevada
Começa o choro da guitarra
É inútil calá-la
Chora por coisas distantes
Por ventos do Sul que trazem
Perfume a camélias brancas
Chora perdida no tempo
Como um pássaro ferido
Escondido entre a ramagem
Oh! guitarra
Coração trespassado por doze espadas