Repertório
de Maria Valejo
Minha
mão na tua enleias
Estão
enleadas as duas
Que
eu sinto nas minhas veias
Correr
o sangue das tuas
Não
me perguntes se venho
Novamente
p’ra ficar
Não
me perguntes se tenho
Ainda,
amor p’ra te dar
Não
me perguntes se quero
Reviver
o que passou
Pois
neste meu desespero
Já
nem mais o que sou
Sou
riso sem alegria
Sou
restos dum triste fado
Sou
a saudade vazia
Duma
vida sem passado
Sou
água triste a parada
Sou
esperança sem ter fé
Sou
um zero, sou um nada
Do
nada que a vida é