Letra e música de Augusto Madureira
Repertório de António Vasco Moraes
Vai, se fores capaz
De me deixar em desalento
Vai, se fores capaz
De me deixar sozinho ao vento
Vai, mas quando fores não digas nada
O silêncio é d'ouro
E eu quero a saudade p'ra sempre dourada
Vai, se fores capaz
De me deixar neste castigo
Vai, se fores capaz
De me deixar sem um abrigo
Vai, mas quando fores não digas nada
A dor fez-se carne
E eu quero a tristeza p'ra sempre encarnada
Só, aqui fiquei
Perdido num mundo de esperanças e gritos
Fiquei, perdido nas trevas da noite sozinho
Fiquei perdido no mundo com medo
Perdido na vida sem paz
Cantando canções de amargura que não sou capaz
Vai, se fores capaz
De me deixar de alma despida
Vai, se fores capaz
De me deixar sem despedida
Vai, mas quando fores não digas nada
O peito gelou
E eu quero esta chama p'ra sempre gelada