Repertório da autora
Gente rude e tão cruel
Não pensam que o mal
Que fazem, pode ferir de morte
Passam tempo a difamar
Passam tempo a difamar
Não têm que fazer
Que Deus lhes guarde a melhor sorte
Fazem rezas baixinho às ombreiras das portas
Evocando em silêncio, as almas que mortas
Atrasam-me a vida e fecham-me as portas
0 que é vosso está guardado
Fazem rezas baixinho às ombreiras das portas
Evocando em silêncio, as almas que mortas
Atrasam-me a vida e fecham-me as portas
0 que é vosso está guardado
Eu sei do seu passado
Que muito vos perturba a vida
E o isco do seu mal
Que muito vos perturba a vida
E o isco do seu mal
Retorna por sinal
À própria língua então mordida
Olhos gordos pendurados
Olhos gordos pendurados
Despontam maus olhados
Roda o pescoço, quebra a vida
Incorporam entidades
Roda o pescoço, quebra a vida
Incorporam entidades
Sem ter capacidades
A cruz na testa invertida
Gente que é capaz de tudo
Gente que é capaz de tudo
Cutuca até um mudo
E faz vodoos com o diabo
Fazem bonecos de pano
E faz vodoos com o diabo
Fazem bonecos de pano
E furam sem engano
0 coração de um alvejado