Repertório de Paulo Filipe
Os teus olhos me mentiram
Quando me disseste há horas
Que as tuas fontes secaram
E há muito que já não choras
Se chorar fosse pecado
Que seria então de ti
E de mim?... um condenado
E de mim?... um condenado
Desde o dia em que nasci
Olha que o choro atrevido
Olha que o choro atrevido
Quando a lágrima faz vir
Muitas vezes é fingido
Muitas vezes é fingido
E até se chora a sorrir
Quem me dera ser o ar
Quem me dera ser o ar
P’ra secar teus olhos de água
E meigamente enxugar
E meigamente enxugar
Das lágrimas, tua mágoa