Repertório de Carlos do Carmo
Amigo...
Abre também a tua voz e vem comigo
Não cantaremos nunca mais o fado antigo
Agora...
Não cantaremos nunca mais o fado antigo
Agora...
Em cada verso há um homem que não chora
E o futuro é o sítio onde se mora
Cantar é ser um pássaro de esperança
Poisado no olhar duma criança
Que de olhar nunca se cansa
Amigo...
E o futuro é o sítio onde se mora
Cantar é ser um pássaro de esperança
Poisado no olhar duma criança
Que de olhar nunca se cansa
Amigo...
Vou-te dizer palavras loiras como o trigo
Hoje cantar é aprender a estar contigo
Agora...
Hoje cantar é aprender a estar contigo
Agora...
Cada palavra tem o gosto duma amora
Que a gente apanha e morde pela vida fora
Cantar é ter um sol dentro da voz
E repartir o sol por todos nós
Cantar é não estarmos sós
Amigo...
Que a gente apanha e morde pela vida fora
Cantar é ter um sol dentro da voz
E repartir o sol por todos nós
Cantar é não estarmos sós
Amigo...
Vou-te bater com as palavras ao postigo
Escuta o sentido das notícias que te digo
Agora...
Escuta o sentido das notícias que te digo
Agora...
Cada canção terá a força duma aurora
Que a gente acende e leva pela vida fora
Cantar é ser um pássaro de esperança
Poisado no olhar duma criança
Que de olhar nunca se cansa
Amigo...
Que a gente acende e leva pela vida fora
Cantar é ser um pássaro de esperança
Poisado no olhar duma criança
Que de olhar nunca se cansa
Amigo...
Não tenhas medo do cansaço ou do castigo
A nossa voz dá-nos calor, dá-nos abrigo
A hora...
A nossa voz dá-nos calor, dá-nos abrigo
A hora...
É de mandarmos a saudade e o choro embora
E noutro fado desgarrarmos vida fora
E noutro fado desgarrarmos vida fora