Letra de João de Freitas
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
A minha rua é estreitinha
Tem um candeeiro ao fim
Que abre os olhos à noitinha
E fica a olhar p’ra mim
Quando a rua está deserta
Quando a madrugada vem
Está o candeeiro alerta
P’ra ver se lá vem alguém
E por demais é sabido
Que eu não posso dar um passo
Sem que aquele atrevido
Não veja sempre o que eu faço
Está sempre de pé atrás
Se vou à porta ou janela
O candeeiro é capaz
De se pôr de sentinela
A porta sei que se cala
A janela é de bons modos
Mas se o candeeiro fala
Ando na boca de todos