Letra de Jorge Rosa
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Sou o fado, sou aquele
Refúgio de quem é triste
O companheiro fiel
De quem à dor não resiste
Sou o fado quem alenta
Quem se esqueceu de ter esp’rança
Sou a calma e a bonança
Quando na alma há tormenta
Cá estou de braços abertos
Se me quiseres abraçar
Cá estou, p’ra te acompanhar
P’ra te indicar rumos certos
Cá estou, calcando a tristeza
Cá estou, pisando a desdita
Cá estou, na tua incerteza
Sou o teu fado, acredita
Sou o fado, um valdevinos
Segundo p’raí se diz
Mas sou quem rege os destinos
De quem é ou não feliz
Seja p’ra bem ou p’ra mal
Fado é destino traçado
E o meu destino é ser fado
O fado de cada qual