Repertório de Fábia Rebordão
Sempre atenta, não tento dizer que sei
Que não sei dizer o que tento
Portanto não sei dizer
Vira a folha, molha o dedo
Que o medo não tem juízo, acalma
Que o prejuízo não deve só p'ra ti ser
Se resulta que eu pense
Não pensar sempre
Desmente se escondo a mente
É um jogo que jogo e assim
Vira a folha, molha o dedo
Que o dedo se apontar fere
Não sei a que se refere
Desmente se escondo a mente
É um jogo que jogo e assim
Vira a folha, molha o dedo
Que o dedo se apontar fere
Não sei a que se refere
Esse medo que tens de mim
Que silêncios traz a tua voz?
Que tormento bate assim?
Que noção tens que ao sentires-te a sós
Seja saudades de mim?
De que emerge esta dorida dor
Que de ausências conheci?
Quer intensa, leve, ou o que for
Seja saudades de mim
Que silêncios traz a tua voz?
Que tormento bate assim?
Que noção tens que ao sentires-te a sós
Seja saudades de mim?
De que emerge esta dorida dor
Que de ausências conheci?
Quer intensa, leve, ou o que for
Seja saudades de mim