António Vilar da Costa / Amadeu Ramim
Versão do repertório de Américo DiasCriação de Lourenço de Oliveira
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Canção*
De manhãzinha passa prá Ribeira
Xaile p’los ombros, canastrinha ao lado
Lá vai gaiata, como vai ligeira
Airosa e fresca trauteando um fado
Chega a fragata, brinca com o arrais
Descalça as chinelas, entra no convés
E já na volta, de regresso ao cais
O próprio Tejo vem beijar-lhe os pés
Maria da Graça
És a graça das varinas
Gaivota das Trinas
Que na Ribeira esvoaça
Os teus amores
Na “lota” já se apregoa
Cuidado com as intrigas
E tu não vás nas cantigas
Do Chico da Madragoa
Se eu possuísse colossal tesouro
Ou se acaso fosse poderoso e rico
Dava-te airosa canastrinha de oiro
Ai que ciúmes eu faria ao Chico
E a canastrinha que anda aí à toa
Tinha outra graça, linda peixeirinha
E entre as varinas lá da Madragoa
Tu tinhas um trono, eras a Rainha
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Canção*
De manhãzinha passa prá Ribeira
Xaile p’los ombros, canastrinha ao lado
Lá vai gaiata, como vai ligeira
Airosa e fresca trauteando um fado
Chega a fragata, brinca com o arrais
Descalça as chinelas, entra no convés
E já na volta, de regresso ao cais
O próprio Tejo vem beijar-lhe os pés
Maria da Graça
És a graça das varinas
Gaivota das Trinas
Que na Ribeira esvoaça
Os teus amores
Na “lota” já se apregoa
Cuidado com as intrigas
E tu não vás nas cantigas
Do Chico da Madragoa
Se eu possuísse colossal tesouro
Ou se acaso fosse poderoso e rico
Dava-te airosa canastrinha de oiro
Ai que ciúmes eu faria ao Chico
E a canastrinha que anda aí à toa
Tinha outra graça, linda peixeirinha
E entre as varinas lá da Madragoa
Tu tinhas um trono, eras a Rainha
- - -
Versão original
De madrugada passa prá Ribeira
Xaile p’los ombros, canastrinha ao lado
Vai para a “lota”, como vai ligeira
Risonha e fresca trauteando um fado
Chega a fragata, brinca com o arrais
Tira as chinelas, entra no convés
E já na volta, de regresso ao cais
O próprio Tejo vem beijar-lhe os pés
Maria da Graça
És a graça das varinas
Gaivota das Trinas
Que na Ribeira esvoaça
Dos seus amores
Na “lota” já se apregoa
Cautela com as intrigas
E tu não vás nas cantigas
Do Chico da Madragoa
Se eu possuísse colossal tesouro
Se acaso fosse poderoso e rico
Dava-te airosa canastrinha de oiro
Ai que ciúmes não faria ao Chico
A canastrinha que seria a c’roa
Da tua graça, linda peixeirinha
De entre as varinas lá da Madragoa
Tinhas um trono e eras a Rainha
A canastrinha que seria a c’roa
Da tua graça, linda peixeirinha
De entre as varinas lá da Madragoa
Tinhas um trono e eras a Rainha