Letra do arquivo de Francisco Mendes, com a indicação
de pertencer ao repertório de Júlio Proença.
Nisto, ouviu-se na viela
Um assobio prolongado / Lembrando um eco distante
Tremeu todo o corpo dela
Era o sinal combinado / Do rufia, seu amante
Já não pensa na desdita
A vida pouco lhe importa / Junto do seu companheiro
Corre a cortina de chita
Guarda a velha meia porta / E retira o candeeiro
Provocante, a gingar
Presumindo ter ciúme / O rufia aproximou-se
E ao entrar no lupanar
Ouviu-se um grito, um queixume / E a meia porta fechou-se
Este quadro tão fadista
Sem nenhuma fantasia / Da minha imaginação
Tem o cunho realista
Passou-se na Mouraria / Em tempos que já lá vão
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credivel.
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Publico-a na esperança de obter informação credivel.
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Três horas da madrugada
Na Mouraria deserta
Na Mouraria deserta
Não aparece ninguém
Somente uma desgraçada
Tendo a meia porta aberta
Somente uma desgraçada
Tendo a meia porta aberta
Ainda espera por alguém
Com as lágrimas no rosto
Essa infeliz relembrava / O triste destino seu
Minada pelo desgosto
Muito baixinho rezava / Pela mãe que lhe morreu
Com as lágrimas no rosto
Essa infeliz relembrava / O triste destino seu
Minada pelo desgosto
Muito baixinho rezava / Pela mãe que lhe morreu
Nisto, ouviu-se na viela
Um assobio prolongado / Lembrando um eco distante
Tremeu todo o corpo dela
Era o sinal combinado / Do rufia, seu amante
Já não pensa na desdita
A vida pouco lhe importa / Junto do seu companheiro
Corre a cortina de chita
Guarda a velha meia porta / E retira o candeeiro
Provocante, a gingar
Presumindo ter ciúme / O rufia aproximou-se
E ao entrar no lupanar
Ouviu-se um grito, um queixume / E a meia porta fechou-se
Este quadro tão fadista
Sem nenhuma fantasia / Da minha imaginação
Tem o cunho realista
Passou-se na Mouraria / Em tempos que já lá vão