Repertório de Inês Duarte
Faz tempo que não reconheço
Tão densa se mostra a verdade
Vontade de aceitar o preço
Que nos pede a felicidade
E o som da guitarra
Que cura e amarra
Em mim, a tristeza, no meu ventre
E ao longe a barra
Em mim, a tristeza, no meu ventre
E ao longe a barra
Escutando a guitarra
Em mim, a chamar-te feito gente
E nem posso chamar-lhe de saudade
A esta dor imensa que me invade
É ter nos dedos a vida escorrendo
E um grande sonho ardendo
Chora o homem na cidade
Faz tempo que só levemente
A alma qu’inda me resta
Se alegra e canta contente
Poemas de um país em festa
Sob o som da guitarra
Em mim, a chamar-te feito gente
E nem posso chamar-lhe de saudade
A esta dor imensa que me invade
É ter nos dedos a vida escorrendo
E um grande sonho ardendo
Chora o homem na cidade
Faz tempo que só levemente
A alma qu’inda me resta
Se alegra e canta contente
Poemas de um país em festa
Sob o som da guitarra
A fé que se agarra
Paixão ao que o peito mudo sente
Quanto mais as amarras
Paixão ao que o peito mudo sente
Quanto mais as amarras
Mais altas as guitarras
Dirão de que é feita a minha gente
Dirão de que é feita a minha gente