Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível.
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Saiu zangado comigo
E já nem parecia aquele
Gaiato, d’olhar profundo
Mas deixem que eu por castigo
Hei-de ir à procura dele
Nem que eu dê a volta ao mundo
Já lhe escrevi uma carta
Que eu lembro linha por linha
E até começava assim
Meu malvado: eu já estou farta
Farta de viver sozinha
Meu malvado: eu já estou farta
Farta de viver sozinha
Sem te ver ao pé de mim
Não choro por se ir embora
Mas por ter feito em pedaços
Não choro por se ir embora
Mas por ter feito em pedaços
Todo o amor duma mulher
Também se o encontro agora
Hei-de apertá-lo nos braços
Também se o encontro agora
Hei-de apertá-lo nos braços
Com quanta força tiver
Nem sabe o mal que tem feito
Aquela “beleza rara”
Nem sabe o mal que tem feito
Aquela “beleza rara”
Que me saiu uma prenda
Mas, ai… se o apanho a jeito
Leva-me um beijo na cara
Mas, ai… se o apanho a jeito
Leva-me um beijo na cara
Que lhe há-de ficar de emenda