Repertório de Mário Rocha
Quando deixei há muito as lides do fado
Só encontrei um destino amargurado
Mas a saudade, por piedade, não me deixou
E hoje a seu lado eu canto o fado
Que ela própria me ensinou
Nesta canção falo em tristeza
Sempre que passa
Triste condão do sentimento
Da nossa raça
Tem não sei quê de infelicidade
Nesta canção
É qual prisão onde vivemos
É qual prisão onde vivemos
Sem amor à liberdade
Se é a chorar que eu sofro sempre que canto
Quero cantar p’ra dar largas ao meu pranto
Ser da tristeza por natureza, não é pecado
E quem nasceu triste como eu
Não pode deixar o fado
Se é a chorar que eu sofro sempre que canto
Quero cantar p’ra dar largas ao meu pranto
Ser da tristeza por natureza, não é pecado
E quem nasceu triste como eu
Não pode deixar o fado