Do arquivo de Francisco Mendes com a indicação de ter sido escrita
para o repertório de Alberto Costa
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Oh! minha Santa Luzia
Dessa tua linda igreja
Debruçada sobre Alfama
Ouve a estranha melodia
Do Fado que rumoreja
Pelas ruas de má fama
No teu altar ardem velas
Dessa tua linda igreja
Debruçada sobre Alfama
Ouve a estranha melodia
Do Fado que rumoreja
Pelas ruas de má fama
No teu altar ardem velas
Há crentes que estão rezando
Vai morrendo a luz do dia
E, nas bulhentas vielas
Vai morrendo a luz do dia
E, nas bulhentas vielas
Andam fadistas cantando
Oh! minha Santa Luzia
Da natureza o pincel
Oh! minha Santa Luzia
Da natureza o pincel
Vibrantemente lateja
Nas tintas do panorama
Emoldurando o painel
Dessa tua linda igreja
Nas tintas do panorama
Emoldurando o painel
Dessa tua linda igreja
Debruçada sobre Alfama
Provocando o rouxinol
Vagueia o Fado ao relento
Provocando o rouxinol
Vagueia o Fado ao relento
Numa boémia vadia
Entra nas Portas do Sol,
E a Santa, em recolhimento
Ouve a estranha melodia
Cantigas, Avé-Marias
Entra nas Portas do Sol,
E a Santa, em recolhimento
Ouve a estranha melodia
Cantigas, Avé-Marias
Do bom povo que moureja
Sem nunca se erguer da lama
São foros de fidalguia
Do Fado que rumoreja
Sem nunca se erguer da lama
São foros de fidalguia
Do Fado que rumoreja
Pelas ruas de má fama