c/arranjos de José Cid*
Repertório de Maria Veneno
Nos salgueirais do Tejo, meu corpo adormeceu
Vestido com as sombras, em noites de luar
Na cama de folhagem, amor aconteceu
E as vozes do silêncio, passaram devagar
Vieram as estrelas, beijar enternecidas
Meu peito desnudado, liberto de silícios
As aves descuidadas, voaram divertidas
Levando para o céu, os sonhos e os vícios
Ali naquele instante, deixei de ser criança
Menina navegando, nas ondas do seu berço
A dor do meu cansaço, foi gota de bonança
Levando com as águas, as contas do meu terço
Nos salgueirais do Tejo, bebi a minha seiva
Rasguei a minha terra, quebrei o meu arado
Desfiz com o meu corpo, torrões da sua leiva
E nela o meu desejo, deixei abandonado
Repertório de Maria Veneno
Nos salgueirais do Tejo, meu corpo adormeceu
Vestido com as sombras, em noites de luar
Na cama de folhagem, amor aconteceu
E as vozes do silêncio, passaram devagar
Vieram as estrelas, beijar enternecidas
Meu peito desnudado, liberto de silícios
As aves descuidadas, voaram divertidas
Levando para o céu, os sonhos e os vícios
Ali naquele instante, deixei de ser criança
Menina navegando, nas ondas do seu berço
A dor do meu cansaço, foi gota de bonança
Levando com as águas, as contas do meu terço
Nos salgueirais do Tejo, bebi a minha seiva
Rasguei a minha terra, quebrei o meu arado
Desfiz com o meu corpo, torrões da sua leiva
E nela o meu desejo, deixei abandonado