Letra de Manuel de Andrade
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
O meu caminho sombrio
É o rasto negro e frio
De saudade e ilusão
Tecido em magras pegadas
Ondulantes, compassadas
Pelo bater do coração
A poeira levantada
Baixa triste e desolada / Traçada em faixas de luz
Como cinzas que arrefecem
Aruras que juntas tecem / A sina que me conduz
Seguirei a passo e passo
Este caminho que traço / Esta romagem perdida
Até me deixar perder
Cair e apodrecer / Na vala comum da vida