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Velho barco

Zulmiro Vieira / António Rodrigues
Repertório de Sebastião Robalinho

Meu velho barco cansado 
Do tempo e dos vendavais
É mais triste este meu fado 
Quando estás junto do cais

No teu casco envelhecido 
De tanta tanta viagem
Quanto roteiro vencido 
E quando porto esquecido
Tu trazes como bagagem

Meu velho barco
No Tejo em arco 
Embandeirado na tarde amena
Só tu tens pena deste meu fado
Quanta tristeza 
Vive em mim presa e em ti também
Mas só a gente 
É quem a sente, e mais ninguém

Deitei ao mar os ciúmes 
Que tinha no coração
E ele fez dos meus queixumes
A rota da solidão

Como é igual o nosso fado 
Nossa cruz nosso tormento
Meu velho barco cansado 
Nosso fim está ligado
Ao sol ao mar e ao vento