Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Publicada no jornal Guitarra de Portugal, de Outubro de 1939
com a indicação de pertencer ao repertório de Filipe Pinto.
Quantas vezes os espelhos
A reflectir ansiedades
Não falam, mas seus conselhos
Fazem-nos ver as verdades
Quantas vezes os espelhos
Mostram o grande condão
De serem quase evangelhos
Falando a voz da razão
Neles vimos nossos rostos
Quantas vezes os espelhos
A reflectir ansiedades
Não falam, mas seus conselhos
Fazem-nos ver as verdades
Quantas vezes os espelhos
Mostram o grande condão
De serem quase evangelhos
Falando a voz da razão
Neles vimos nossos rostos
A refletir ansiedades
Alegrias e desgostos
Alegrias e desgostos
Cabelos brancos… saudades
Mas é dos feios aos velhos
Mas é dos feios aos velhos
A quem mais fazem sofrer
Não falam, mas seus conselhos
Não falam, mas seus conselhos
Nunca se podem esquecer
Se originam desesperos
Se originam desesperos
Não perdoando às idades
É porque, sendo sinceros
É porque, sendo sinceros
Fazem-nos ver as verdades