Letra e música de Amadeu Diniz da Fonseca
Repertório de António Pinto Basto
Ai que coisa sem graça
Tamanha desgraça a de não a ver
Já nem sei o que faça
Para que a Graça torne a aparecer
Ando de volta na Graça
Não sei que se passa nesta Lisboa
Não ver a Graça na Graça
Qual é a Graça? Não se perdoa!
Ó Graça aparece na Graça
Se alguém que passa não te quer bem
É gente que não tem graça
E inveja a Graça que a Graça tem
A Graça é tão engraçada
A sua graça não tem igual
Ao vê-la passar na Graça
Com sua graça tão natural
Por onde andará a Graça?
Graça escondida é minha tristeza
A Graça faz falta à Graça
Graça prendada da natureza
A Graça tão graciosa
Vai aparecer num dia qualquer
No meio da Graça, vaidosa
Abraço a Graça se ela quiser
Ó Graça por tua graça
Aparece na Graça, faço questão
Eu quero que saibas, Graça
Que te dou de graça o meu coração