Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Letra publicada no jornal Guitarra de Portugal, número 360, de 10 de Março de 1939
com a indicação de ser cantada na música do Fado das toiradas
Nesses tempos tão saudosos, já passados
Os fidalgos e toureiros
Cantavam os nossos fados
Quais fadistas verdadeiros
E a fadistagem antiga
Tão cheia de valimento
Entre aquela gente amiga
Cantava a sua cantiga
Com orgulho e sentimento
E nas tipóias engalanadas
Iam pinóias para as touradas
No meio da festa e com agrado
Uma canção se ouvia
E a multidão sentia o nosso Fado
Falando na tradição das patuscadas
Que eu gostava ter vivido
Entre alegres desgarradas
E tão lindas guitarradas
Que parecem ter morrido
Foi o tempo das Severas
Do Marialva, das hortas
Daquelas festas sinceras
Dadas depois das esperas
E sempre fora de portas
Nesses tempos tão saudosos, já passados
Os fidalgos e toureiros
Cantavam os nossos fados
Quais fadistas verdadeiros
E a fadistagem antiga
Tão cheia de valimento
Entre aquela gente amiga
Cantava a sua cantiga
Com orgulho e sentimento
E nas tipóias engalanadas
Iam pinóias para as touradas
No meio da festa e com agrado
Uma canção se ouvia
E a multidão sentia o nosso Fado
Falando na tradição das patuscadas
Que eu gostava ter vivido
Entre alegres desgarradas
E tão lindas guitarradas
Que parecem ter morrido
Foi o tempo das Severas
Do Marialva, das hortas
Daquelas festas sinceras
Dadas depois das esperas
E sempre fora de portas