Repertório de Alberto Ribeiro
Desgarradas em Coimbra
São amores que vão distantes
Pois é lá que o fado timbra
Na boca dos estudantes
Quando não se ouvem cantar
No Mondego, os seus doutores
Dona Inês fica a chorar
Lá na Fonte dos Amores
Quando a estudantada canta
Baladas sentimentais
Dizem que a Rainha Santa
Vem escutar, junto aos vitrais
Dos homens que se formaram
Na velha Universidade
Há saudades que ficaram
No Penedo da Saudade
Depois da Queima das Fitas
Coimbra não tem sossego
Choram tricanas bonitas
Pelas margens do Mondego