Repertório
de Alfredo Marceneiro
Oh
águia que vais tão alta
Num voar vertiginoso
Por essas serras de além
Leva-me ao céu, onde tenho
A estrela da minha vida
A alma da minha mãe
Loucos sonhos juvenis
Num voar vertiginoso
Por essas serras de além
Leva-me ao céu, onde tenho
A estrela da minha vida
A alma da minha mãe
Loucos sonhos juvenis
Fervilham na minha mente
Que me fazem ficar chorando
Quando tu, águia imponente
Que me fazem ficar chorando
Quando tu, águia imponente
Te vejo transpor, voando
As serras e os alcantis
Quando te vejo voar
As serras e os alcantis
Quando te vejo voar
Pelo vasto firmamento
Sobre as campinas desertas
Com profundo sentimento
Sobre as campinas desertas
Com profundo sentimento
Tu, em meu peito despertas
Sonhos que fazem chorar
Oh velha águia altaneira
Sonhos que fazem chorar
Oh velha águia altaneira
Vem aliviar-me, vem
Do mal que me veio ferir
Vê se ao céu me transportas
Do mal que me veio ferir
Vê se ao céu me transportas
Para de beijos cobrir
A alma da minha mãe
A alma da minha mãe