Repertório de Margarida Soeiro
Não chores mais, coração
Que este mundo de ilusão
Não merece o teu sofrer
Se a sorte te foi ruim
Se o teu amor teve fim
Algum outro há-de nascer
Julgaste que os teus caminhos
Eram só rosas sem espinhos
De ventura e de bonança
Cuidaste que a tempestade
Nunca pode ser verdade
Cuidaste que a tempestade
Nunca pode ser verdade
Quando da gente se alcança
Só quando o vento soprou
E o teu rosto fustigou
Só quando o vento soprou
E o teu rosto fustigou
Como um ramo sem defesa
Descobriste que, na vida
A alegria anda perdida
Descobriste que, na vida
A alegria anda perdida
Lado a lado com a tristeza
Não chores mais, coração
Que, por estranha condição
Não chores mais, coração
Que, por estranha condição
Com que o destino foi feito
A saudade dói mais fundo
Quando um soluço profundo
A saudade dói mais fundo
Quando um soluço profundo
Nasce dentro do teu peito