Repertório de António Vasco de Moraes
Não vejo, não vejo, não vejo ninguém
Que tenha mais medo que tem o meu bem
De contar segredos, segredos contar
E tornar azedos os beijos roubados
Tu ficas airosa se pões o teu lenço
É da cor da rosa e cheira a incenso
Não vejo, não vejo, não vejo ninguém
Que tenha mais medo que tem o meu bem
Não pintes a boca da cor do carmim
A nódoa da amora é coisa ruím
Se me dás um beijo assim a marcá-los
Quem tiver desejos já pode contá-los
Não vejo, não vejo, não vejo ninguém
Que tenha mais medo que tem o meu bem
Oh minha Rosinha eu hei-de te amar
De dia ao sol, de noite ao luar
De noite ao luar, de noite ao luar
Oh minha Rosinha eu hei-de te amar