Publicada a 11.04.1935 na edição Nº319 do Jornal Guitarra de Portugal
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Nos seus caprichos, a Justa
Vive à larga, tem brilhantes
Se acaso a vida lhe custa
A Justa nunca se assusta
Vive à custa dos amantes
Passou-lhe à porta a desgraça
Vive à larga, tem brilhantes
Se acaso a vida lhe custa
A Justa nunca se assusta
Vive à custa dos amantes
Passou-lhe à porta a desgraça
E a Justa, sem mais demora
De S. Francisco, por graça
De S. Francisco, por graça
Pôs as armas na vidraça
E a desgraça foi-se embora
Diz-se que foi um desgosto
E a desgraça foi-se embora
Diz-se que foi um desgosto
Que a fez gostar desta vida
Pintou o rosto indisposto
Pintou o rosto indisposto
E numa noite de agosto
Por gosto se fez perdida
Como as ralações são lérias
Por gosto se fez perdida
Como as ralações são lérias
Misérias que Deus criou
Nunca pensa em coisas sérias
Nunca pensa em coisas sérias
E não se ajeita às misérias
Que a gente série inventou
A Justa desperta intrigas
Que a gente série inventou
A Justa desperta intrigas
Por se ligar aos da alta
Pertence a todas as ligas
Pertence a todas as ligas
Que casam as raparigas
Depois da primeira falta
Depois da primeira falta
Depois da primeira falta
A Justa, como é robusta
Já lutou no “Capitólio”
Já lutou no “Capitólio”
A todo o “sport” se ajusta
Mas, no “Capitólio”, a Justa
Não ganhou para o petróleo
Mas, no “Capitólio”, a Justa
Não ganhou para o petróleo