Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Publicada no jornal Guitarra de Portugal, de Setembro de 1945
com dedicatória ao prezado amigo Óscar Silva Tavares.
Conta só à minha mãe
Coração, o teu amor
Não contes a mais ninguém
Podem rir da minha dor
Se não podes mais, desata
O nó que a apertar-te vem
E o martírio que te mata
Conta só à minha mãe
Tens um segredo guardado
E passas horas de horror
Se é sem esperança, desgraçado
Coração, o teu amor
Sufoco os ais na garganta
E aconselho-te, meu bem
Se contares àquela santa
Não contes a mais ninguém
Das más línguas tenho medo
Coração, mostra valor
Se não guardas teu segredo
Podem rir da minha dor
Conta só à minha mãe
Coração, o teu amor
Não contes a mais ninguém
Podem rir da minha dor
Se não podes mais, desata
O nó que a apertar-te vem
E o martírio que te mata
Conta só à minha mãe
Tens um segredo guardado
E passas horas de horror
Se é sem esperança, desgraçado
Coração, o teu amor
Sufoco os ais na garganta
E aconselho-te, meu bem
Se contares àquela santa
Não contes a mais ninguém
Das más línguas tenho medo
Coração, mostra valor
Se não guardas teu segredo
Podem rir da minha dor