Repertório de Carlos do Carmo
Nenhuma esperança à vista
Nada virá do horizonte
Não haverá mais conquistas
E nem quem as conte
Mulheres gastaram as contas
Dos terços em salve-rainhas
Contando nos dedos os filhos
Mulheres gastaram as contas
Dos terços em salve-rainhas
Contando nos dedos os filhos
Que faltam nas vinhas
Para enxugar tantos olhos
Fizeram muitos moinhos
Mas o vento foi pouco
E os olhos do povo
Para enxugar tantos olhos
Fizeram muitos moinhos
Mas o vento foi pouco
E os olhos do povo
Mancharam as vestes de vinho
Nenhuma esperança à vista
Não haverá mais conquistas
Não, navegar não é preciso
Viver é preciso
Nenhuma esperança à vista
Não haverá mais conquistas
Não, navegar não é preciso
Viver é preciso