Repertório
de José da Câmara
Sempre
fui senhor de mim
Foi sempre assim, o meu viver
Sempre que mostravam perigo
Sempre que mostravam perigo
Dava comigo a não querer;
Era a minha proteção
Era a minha proteção
Ninguém ousava tentar entrar
Mas um dia tropecei
Mas um dia tropecei
Caí na teia do teu olhar;
Prisioneiro
eu fiquei
E comecei a apaixonar
Esse teu ar tão dengoso
Que me dá gozo, traz a paixão
Essa tua linda cara
Essa tua linda cara
Que coisa rara, pura ilusão
Essas tuas palavras
Essas tuas palavras
Entram em mim, sem eu saber
E assim sempre tu consegues
E assim sempre tu consegues
Fazer de mim o teu viver
Meu amor eu vou contigo
Meu amor eu vou contigo
Mesmo sabendo que vou sofrer
Certa noite eu acordei
Certa noite eu acordei
E não deixei, fugi de ti
Esse teu poder em mim
Esse teu poder em mim
Vai ter um fim, pois descobri
Que a paixão é um arame
Que a paixão é um arame
Por onde andei, sem ter noção
Sinto o meu andar mais firme
Sinto o meu andar mais firme
Já não preciso da tua mão
Hei-de encontrar o teu amor
Hei-de encontrar o teu amor
É mais seguro do que a paixão