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As letras publicadas referem a fonte de extração, ou seja: nem sempre são mencionados os legítimos criadores dos temas aqui apresentados.
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Fado dos provérbios

Letra de Gabriel de Oliveira
Publicada na edição nº 276 do jornal Canção do sul em 16.06.1941 
com a indicação de pertencer ao repertório de Natália dos anjos
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível

Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado

O passado é letra morta
Ferida curada não dói
O que lá vai não se vê
Quando me batem à porta
Nunca pergunto quem foi
Pergunto apenas quem é


É senhor quem tem dinheiro 
Nem todo o homem é mouro 
Sem gume a faca não corta
O tempo é bom conselheiro 
Nem tudo o que luz é ouro
O passado é letra morta

A vida é feita de abrolhos
Dizem que o trabalho mói 
E quem é crente descrê
Lágrimas brilham nos olhos
Ferida curada não dói 
O que lá vai não se vê

Devagar se vai ao longe 
Vergado ao peso da cruz
O pobre tudo suporta
O hábito faz o monge 
Da discussão nasce a luz
Quando me batem à porta

Pão dos pobres é ventura
Sempre Deus nos abençoe 
Muito pode quem tem fé!
E, quando alguém me procura
Nunca pergunto quem foi 
Pergunto apenas quem é