Publicada na edição nº 276 do jornal Canção do sul em 16.06.1941
com a indicação de pertencer ao repertório de Natália dos anjos
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
O passado é letra morta
Ferida curada não dói
O que lá vai não se vê
Quando me batem à porta
Nunca pergunto quem foi
Pergunto apenas quem é
É senhor quem tem dinheiro
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
O passado é letra morta
Ferida curada não dói
O que lá vai não se vê
Quando me batem à porta
Nunca pergunto quem foi
Pergunto apenas quem é
É senhor quem tem dinheiro
Nem todo o homem é mouro
Sem gume a faca não corta
O tempo é bom conselheiro
O tempo é bom conselheiro
Nem tudo o que luz é ouro
O passado é letra morta
A vida é feita de abrolhos
Dizem que o trabalho mói
A vida é feita de abrolhos
Dizem que o trabalho mói
E quem é crente descrê
Lágrimas brilham nos olhos
Ferida curada não dói
Lágrimas brilham nos olhos
Ferida curada não dói
O que lá vai não se vê
Devagar se vai ao longe
Devagar se vai ao longe
Vergado ao peso da cruz
O pobre tudo suporta
O hábito faz o monge
O hábito faz o monge
Da discussão nasce a luz
Quando me batem à porta
Pão dos pobres é ventura
Sempre Deus nos abençoe
Pão dos pobres é ventura
Sempre Deus nos abençoe
Muito pode quem tem fé!
E, quando alguém me procura
Nunca pergunto quem foi
E, quando alguém me procura
Nunca pergunto quem foi
Pergunto apenas quem é