Repertório de Paulo Bragança
Ai como eu quero viver no plural
Este singular é pior que mal
Cavaleiro ignoto na eternidade
Exílio nos mares da minha saudade
Ignorar em mim a maior solidão
Mesmo na rua, sem tecto nem chão
Enganar o espelho com retratos de mim
Não tenham certezas, eu não sou assim
Achado no espaço
Esquecido p’lo mundo
Não tenho cansaço
Sou eco profundo
Quero ser plural
Crescente, minguante
Viver num segundo
O eterno instante;
Não tenham certezas
Eu não sou assim
Nascer larva, morrer borboleta
Lagarta crisálida de cor violeta
Ser águia, luar, com mãos de veludo
Desta saudade de nunca ser tudo
Lembrar de Deus a voz num jardim imenso
Ser poeta do espaço, do ser que me penso
Ser do Oriente a ave que me espalha
Trazer comigo a luz numa medalha
Este singular é pior que mal
Cavaleiro ignoto na eternidade
Exílio nos mares da minha saudade
Ignorar em mim a maior solidão
Mesmo na rua, sem tecto nem chão
Enganar o espelho com retratos de mim
Não tenham certezas, eu não sou assim
Achado no espaço
Esquecido p’lo mundo
Não tenho cansaço
Sou eco profundo
Quero ser plural
Crescente, minguante
Viver num segundo
O eterno instante;
Não tenham certezas
Eu não sou assim
Nascer larva, morrer borboleta
Lagarta crisálida de cor violeta
Ser águia, luar, com mãos de veludo
Desta saudade de nunca ser tudo
Lembrar de Deus a voz num jardim imenso
Ser poeta do espaço, do ser que me penso
Ser do Oriente a ave que me espalha
Trazer comigo a luz numa medalha