Letra de António Cálem
Desconheço se esta letra foi gravada.
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
O sentir ou não sentir
É um punhal ensanguentado
Que mata quase a sorrir
Que canta e nem sei se é fado
A ferida que tu abriste
Deixa sangue entre os meus dedos
Dei-te um amor que nunca viste
Que era todo o meu segredo
Porque não soubeste ver
Um amor que era só teu?
Nem soubeste compreender
O sonho que me perdeu?
Ó nascente do meu mal
Que já não sei estancar
O punhal, doce punhal
Sempre no peito a sangrar