Repertório de Carlos do Carmo
Sou do fado, como sei
Vivo um poema cantado
Nos fados que eu inventei
A falar não posso dar-me
Mas ponho a alma a cantar
A falar não posso dar-me
Mas ponho a alma a cantar
Que as almas sabem escutar-me
Chorai, chorai poetas do meu país
Troncos da mesma raiz
Chorai, chorai poetas do meu país
Troncos da mesma raiz
Da vida que nos juntou
E se vocês não estivessem a meu lado
Então não havia fado
E se vocês não estivessem a meu lado
Então não havia fado
Nem fadistas como eu sou
Esta voz tão dolorida
É culpa de todos vós
Esta voz tão dolorida
É culpa de todos vós
Poetas da minha vida
É loucura, oiço dizer
Mas bendita esta loucura
É loucura, oiço dizer
Mas bendita esta loucura
De cantar e de sofrer