Repertório
de Andreia Alferes
Acordei... a alma estava tão fria
Todo
o meu corpo cedia
Morrendo
com a manhã
E
pensei... que
de mim já nada havia
E
apenas sei que sentia
Um
doce travo a romã
Acordei... e tudo em mim era noite
Como
se fosse um açoite
Estalado
a dor da tristeza
Sim,
chorei... e perdida ali fiquei
Sobre
mim rodopiei
Desfalecida
na mesa
E
senti... que
queria nascer de novo
Que
fosse a manhã do povo
A
levantar-me outra vez
Então
vi... como
se fosse o primeiro
Do
dia mais derradeiro
Que
a minha noite não fez