Repertório de Jorge Nunes
Por quem me tomas?
Porque me julgas tão errado?
Quantas demoras
No meu ser quase apagado
Sou sempre o mesmo
Mesmo que o tempo mude a vida
Mas tu insistes
Em julgar-me alma perdida
Deixa que os teus olhos vejam
Por entre a sede da minh’alma
Pra que em mim sejam
O que em mim nada se acalma
Porque foges como
o vento
Pla mais dura
tempestade
És de mim um só
lamento
E eu em ti, sou
por metade
Quebram-se os
laços
De tais promessas
proferidas
Quando em teus
braços
Demos rumo às
nossas vidas
Dou-te os
lamentos
Que maltrataram
nossa história
Restam-me alentos
Que se acolhem na memória