Repertório de Manuel de Almeida
Do poial da tua porta
Uma pedra queria ser
P’ra quando tu me pisasses
Eu ´inda te agradecer
Que seria humilhação
Podes pensar e dizer
Mas como querer é poder
O resto pouco me importa;
Do poial da tua porta
Uma pedra eu queria ser
Quando saísses, falar-te
Primeiro do que ninguém
E quando entrasses também
Ser o último a adorar-te;
Com o meu auxílio ajudar-te
A subir ou a descer
Alta noite adormecer
E acordar quando acordasses;
P’ra quando tu me pisasses
Ainda te agradecer
Mas como querer é poder
O resto pouco me importa;
Do poial da tua porta
Uma pedra eu queria ser
Quando saísses, falar-te
Primeiro do que ninguém
E quando entrasses também
Ser o último a adorar-te;
Com o meu auxílio ajudar-te
A subir ou a descer
Alta noite adormecer
E acordar quando acordasses;
P’ra quando tu me pisasses
Ainda te agradecer