António
Laranjeira / Alfredo Duarte *fado cuf*
Repertório
de António Laranjeira
Ninguém te pode dar um nome novo
Tão grande, tão maior, como tu tens
Antes de seres cidade eras povo
Que sabe aonde vais e de onde vens
Ninguém te pode dar outra Ribeira
Vestida de ternura até à Foz
No coração do Bolhão a vendedeira
Vai embalando o Porto que há na voz
As pontes desta vida que te deram
Mais sonhos num futuro grande e novo
E quantos corações por ti bateram
Porto de vitórias que és do povo
Ainda tens o cheiro à maresia
Num quadro, um Rabelo preso ao cais
Nos bairros nascem rusgas de poesia
As dores e alegrias são iguais
Diz-me se é profano ou se é sagrado
O rio que nasce do teu corpo
Para que em cada cálice de fado
Tão grande, tão maior, como tu tens
Antes de seres cidade eras povo
Que sabe aonde vais e de onde vens
Ninguém te pode dar outra Ribeira
Vestida de ternura até à Foz
No coração do Bolhão a vendedeira
Vai embalando o Porto que há na voz
As pontes desta vida que te deram
Mais sonhos num futuro grande e novo
E quantos corações por ti bateram
Porto de vitórias que és do povo
Ainda tens o cheiro à maresia
Num quadro, um Rabelo preso ao cais
Nos bairros nascem rusgas de poesia
As dores e alegrias são iguais
Diz-me se é profano ou se é sagrado
O rio que nasce do teu corpo
Para que em cada cálice de fado
Eu seja menos fado e tu mais Porto