Letra de Manuel de Andrade
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Numa tasca esfumarada
Entre mulheres, guitarrada
Foi o desfecho final
Duma noite bem castiça
Em que um grupo bem fadista
Fez uma noitada real
Tinham vindo da Azervada
Onde houvera guitarrada
Mesmo na noite anterior
Em Santa Isabel ouviram
Fadistas que se exibiram
Numa festa de primor
Depois bateram tipóias
P’rós recantos mais rambóias
Dessa Lisboa bairrista
Aí, beberam, cantaram
Discutiram, desgarraram
Numa noitada fadista
Houve até cenas canalhas
De bofetada e navalhas
Com rufias servidores
Os Andrades, os Vasconcellos
Os Maltas e mais os Bellos
São fadistas, meus senhores