Letra de João de Freitas
Do arquivo de Luís Alberto Freitas Hilário (neto do autor)
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
A vida é cheia de espinhos
Para quem for infeliz
Pois quem não tiver carinhos
Nunca pode ser feliz
Pois ela é cheia de espinhos
Todos maldizem a hora
Triste ou boa em que nasceram
Pois há sempre alguém que chora
Os amores que se perderam
E maldizem essa hora
É sempre assim esta vida
Mesquinha, cheia de escolhos
E a felicidade perdida
Conhece-se em muitos olhos
Porque estão fartos da vida
Pois se até as próprias flores
Quando murchas, sem valia
Já perdidos seus odores
São como nós, dia a dia
Na perdição dos amores