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As letras publicadas referem a fonte de extração, ou seja: nem sempre são mencionados os legítimos criadores dos temas aqui apresentados.
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Cantigas sadias

Letra de Gabriel de Oliveira
Letra publicada a 25.07.1938 na edição Nº 345 do jornal Guitarra de Portugal 
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Canção* 
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informaçâo credivel
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado

Cantadores e cantadeiras
Cantem cantigas sadias
Tragédias e choradeiras
Já não são p’ra os nossos dias

Rapazes e raparigas 
Alegrai a nossa terra
Não cantem essas cantigas 
Que só nos falam da guerra

Cantem cantigas de amor 
Ao céu, à terra e ao mar
Com a graça e o sabor 
Da cantiga popular

Cantem a excelsa beleza 
Do nosso Algarve e do Minho
E depois tende a certeza 
Que alegrais o Zé Povinho

Essas cantigas pesadas 
Dramalhões e outras lérias
Não devem de ser cantadas 
Só nos revelam misérias

Cantem cantigas sadias 
Cantem cantigas modernas
Já não p’ra os nossos dias 
As cantigas das tabernas