Repertório
de Bruno Igrejas
Prendi suspiros no peito
Juntei ais no coração
E ao tratá-los com respeito
E ao tratá-los com respeito
Conservei a dor à mão
Porque com ela me deito
Só ela me dá razão
Memória silenciosa
Porque com ela me deito
Só ela me dá razão
Memória silenciosa
Do muito que há p’ra lembrar
Faz com que a dor, caridosa
Faz com que a dor, caridosa
P’lo meu delírio de amar
Se torne menos penosa
E não me deixe chorar
Ando zangado comigo
Se torne menos penosa
E não me deixe chorar
Ando zangado comigo
Com este meu sentimento
Que afinal é meu amigo
Que afinal é meu amigo
E comanda meu tormento
E só me dá por castigo
Sonhos de amor que eu invento
E por não querer sonhar mais
E só me dá por castigo
Sonhos de amor que eu invento
E por não querer sonhar mais
Parto em busca da mudança
Dou a liberdade aos ais
Dou a liberdade aos ais
Pinto os suspiros de esperança
Mas os sonhos sempre iguais
Dizem que o amor não cansa
Mas os sonhos sempre iguais
Dizem que o amor não cansa