Transcrita no livro de A.Victor Machado, “Ídolos do Fado” 1937 , com a indicação
de pertencer ao repertório de José Porfírio e ser cantada na música do
Fado Natália de José Marques
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Nasci ao meigo trinar
Do velho Fado Corrido
Comecei logo a chorar
Mas ninguém nasce a cantar
E eu chorei por ter nascido
Nasci para ser fadista
Do velho Fado Corrido
Comecei logo a chorar
Mas ninguém nasce a cantar
E eu chorei por ter nascido
Nasci para ser fadista
Para cantar e sofrer
Esse Fado moralista
Esse Fado moralista
Que fez de mim um artista
E me embalou ao nascer
Nasci num bairro afamado
Nasci num bairro afamado
P’la fadistagem antiga
Vivo p’ra cantar o Fado
Vivo p’ra cantar o Fado
Que me traz acorrentado
Ao sabor duma cantiga
Nasci e sinto vaidade
Nasci e sinto vaidade
Pelo bairro onde nasci
Foi lá que, na mocidade
Foi lá que, na mocidade
Cantei o Fado à vontade
E foi lá que o aprendi
Nasci no bairro da Graça
Nasci no bairro da Graça
Pela bondade elevado
Sou filho daquela raça
Sou filho daquela raça
Que, p’ra valer à desgraça
Só de graça canta o Fado