Diogo Clemente / Angelo Freire *fado casa*
Repertório de Angelo Freire
Andava tão cinzento o meu caminho
Chorava eu, que o verão nada mudou
Quando ouvi uma voz dizer baixinho
Meu caro, li na mão que o amor chegou
E de repente chegas sem esperar
E pintas de outro azul a madrugada
Se já nos ensinamos a voar
Não quero o outro caminho para nada
Prefiro os olhos grandes e a nudez
A quase morte, um beijo, uma romã
E a cada noite ter mais uma vez
A prometer o dia de amanhã
A tua alma fez morada em mim
Foi sem querer, passou, escolheu a casa
Foi Deus quem te mandou p’ra seres assim
A asa que é o par da minha asa